02/08/2025

Dono de adega em Guarujá é preso por vender bebidas falsificadas e remédios de uso controlado

Por Santa Portal em 02/08/2025 às 18:00

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

Uma operação deflagrada na madrugada deste sábado (2) por equipes do 3º DP de Santos resultou na prisão em flagrante do proprietário de uma adega, em Guarujá, no litoral de São Paulo. Além disso, foram apreendidos cigarros contrabandeados, medicamentos de uso controlado e bebidas alcoólicas falsificadas.

Segundo informações da Polícia Civil, a ação foi realizada após investigadores do 3º DP receberem denúncias anônimas indicando que a adega, localizada no bairro Jardim Boa Esperança, funcionava como ponto de armazenamento e venda de produtos ilícitos, com possível ligação a outras práticas criminosas.

Durante a campana, os policiais civis observaram movimentação suspeita de pessoas portando sacolas pretas sem identificação comercial, entrando e saindo do imóvel de forma rápida e discreta.

Diante dessa suspeita e com respaldo legal, a equipe ingressou no local e localizou diversos produtos com fortes indícios de ilegalidade, dentre eles:

– 13 garrafas de vodka e 21 de whisky com sinais de falsificação (tampas violadas, rótulos adulterados e ausência de selos fiscais);

– 35 pacotes de maços de cigarros de origem estrangeira (Gudang Garam, Gift e Eight), sem comprovação fiscal;

– 6 canetas da substância Mounjaro (medicamento injetável utilizado para controle de diabetes tipo 2), sem prescrição médica ou nota fiscal.

O responsável pela adega foi preso em flagrante e responderá por crimes previstos no Código Penal e na legislação sanitária e tributária, como falsificação de produtos medicinais, contrabando e crime contra as relações de consumo. Um dos crimes imputados – o previsto no artigo 273 do Código Penal (crime contra a saúde pública, especificamente sobre a falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais) – é considerado inafiançável e equiparado a hediondo.

A Polícia Civil informa ainda que seguirá com as investigações para identificar outros envolvidos, fornecedores e canais de distribuição dos produtos. Os materiais apreendidos serão periciados e encaminhados às autoridades sanitárias e fazendárias competentes.

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