Menina de 7 anos, de Itanhaém, enfrenta câncer e família pede ajuda
Por Anna Clara Morais em 05/07/2025 às 12:00
Ester, de 7 anos, é uma pequena guerreira de Itanhaém que, apesar da pouca idade, já enfrentou dois cânceres e, com o auxílio do tratamento adequado, em 2024, se curou. No entanto, em março deste ano, a doença voltou para a vida da menina.
Embora passe por tratamentos pesados desde muito nova, a mãe, Diane Karolyn Souza Lélis, conta que Ester nunca deixou os problemas afetarem sua doçura e fé.
“Ela é uma criança muito doce, muito animada. Se você a vê, não dá nem para acreditar que ela faz tratamento. Ela tem uma fé e uma força inabaláveis”.
Há dois anos, o que parecia ser apenas uma dor de apendicite, acabou se transformando em um pesadelo. Na época, três médicos diferentes de Santos e Itanhaém a diagnosticaram de forma errada após os relatos das dores na região do abdômen e, só depois de uma tomografia e uma quarta opinião, o tumor foi constatado e uma cirurgia foi feita mas, em dois meses, a situação piorou.
“Ela começou a sentir dor de barriga mais uma vez e a barriga ficou muito inchada. Então, a gente descobriu que o tumor da barriga tinha voltado e, além de ter voltado, veio com metástase no pulmão. Só no pulmão ela tinha vários nódulos, mais de sete”, conta a mãe.
Durante o período de um ano, a pequena realizou sessões de quimioterapia e radioterapia, o que resultou na cura, em setembro de 2024. Porém, em março de 2025, o câncer no pulmão retornou e, dessa vez, com metástase no retroperitoneal.
Desde então, a família se desloca semanalmente até Santos para fazer o tratamento e exames adequados.
Como ajudar a menina de Itanhaém
No dia 25 de maio, na Praça Benedito Calixto, Centro de Itanhaém, um evento beneficente para ajudar no tratamento de Ester foi realizado. Nele, diversas atrações participaram de forma voluntária. DJs, comerciantes, apresentadores, cantores e cosplays marcaram presença no local. A ação contou, ainda, com atividades para crianças e, claro, arrecadações.
“Foi muito bonito, recebemos bastante gente, doações e ajuda para poder ajudar a gente nos custos”, relata Diane.
Mesmo assim, Ester segue precisando de ajuda. O tratamento é longo e, além do deslocamento semanal de um município para o outro, existem os gastos com alimentação e outras coisas básicas também.
“A gente está dando um jeito, a ação ajudou bastante, as pessoas continuam contribuindo e graças a Deus tem dado tudo certo até aqui, mas ainda é muito difícil e ajuda é sempre bem-vinda”.
Para quem se solidarizou com a história e gostaria de ajudar, é possível entrar em contato com a mãe através das redes sociais (@dianelelis123) e doações através do PIX 13997654763.
