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Baixada Santista avança no PIB e mira crescimento acima de 2% em 2025

Por Beatriz Pires em 24/04/2025 às 05:00

Divulgação
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A Baixada Santista registrou um aumento de 2,1% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. Juntas, as nove cidades da região arrecadaram R$ 99,7 bilhões. O indicador reflete a soma de todos os bens e serviços produzidos em um determinado período. No litoral paulista, os investimentos públicos e privados, com destaque para a transição energética promovida por operadores portuários, foram apontados como os principais responsáveis pelo crescimento econômico regional.

“O setor de serviços tem sido responsável por sucessivos bons resultados, especialmente impulsionado pelas atividades portuárias, comércio exterior, logística, transportes, construção civil e turismo. Vale lembrar que, durante a pandemia, essas atividades se mantiveram ativas. Hoje, Santos tem um PIB maior do que o de nove capitais brasileiras”, destaca o economista Hélio Hallite.

Hélio também reforçou a relevância do Porto de Santos no cenário estadual e nacional. O terminal segue como o maior da América Latina, com ligações diretas com cinco continentes e se consolidando como a principal porta de entrada e saída para o comércio exterior paulista. Atualmente, Santos representa 2,9% do PIB do estado, segundo dados da Fundação Seade.

Com a geração de empregos e o avanço econômico, as projeções para 2025 são positivas. O economista estima uma alta entre 2,1% e 2,6% no PIB do próximo ano, impulsionada por novos projetos estruturais, como a ativação do VLT, obras do túnel imerso, novas concessões portuárias, melhorias nos acessos ao porto e a nova pista do Complexo Anchieta-Imigrantes.

“Durante quatro décadas, a falta de investimentos da União, do Estado e dos municípios estagnou o crescimento da região. Agora temos um cenário mais favorável para ‘crescer 30 em 5’”, afirma Hallite, referindo-se à possibilidade de crescimento acelerado nos próximos anos.

Apesar do otimismo, ele alerta que o cenário político internacional pode representar um fator de risco, principalmente com as decisões recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ainda assim, o economista enfatiza que o Brasil reúne condições para assumir um protagonismo econômico global, inclusive ocupando o espaço deixado pelos EUA.

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