Brasileiros disputam Mundial sem os respectivos heróis das classificações
Por Folhapress em 18/06/2025 às 17:17

Os quatro representantes brasileiros que disputam a Copa do Mundo de clubes não contam mais em seus elencos com os atacantes que foram protagonistas nas conquistas recentes da Libertadores -que carimbaram as respectivas vagas ao torneio inédito.
Atual campeão da Libertadores, o Botafogo vendeu o ‘Rei da América’ Luiz Henrique ao Zenit após levantar a taça. O atacante de 24 anos virou a estrela do time na última temporada, foi determinante na campanha vitoriosa e abriu o placar na final contra o Atlético-MG, mas não seguiu no clube para este ano.
Fluminense, Flamengo e Palmeiras também negociaram seus heróis depois de conquistarem o continente: John Kennedy, Gabigol e Deyverson -nesta ordem. Os centroavantes não permaneceram nas equipes por mais de duas temporadas depois de terem sido decisivos.
Os autores dos gols ajudaram seus times a confirmarem a vaga direta para o primeiro Mundial no novo formato. Os quatro últimos campeões da Libertadores carimbaram a classificação sem depender do ranking do período utilizado pela Fifa. Foi esta a única forma, inclusive, de o Brasil empacar mais de dois clubes no torneio -o regulamento impedia que qualquer país tivesse mais de dois representantes, salvo os casos de campeões continentais.
Deles, apenas John Kennedy disputa a competição, mas defendendo outra camisa. O ex-Fluminense está emprestado ao Pachuca e estreia nesta quarta-feira (18) no Mundial, às 19h (de Brasília), no duelo com o RB Salzburg, pelo Grupo H -o mesmo de Real Madrid e Al-Hilal.
Já o quarteto brasileiro está no Mundial com caras novas e velhas no ataque. Pedro segue como centroavante do Flamengo, agora isolado, enquanto o Palmeiras tem um ataque renovado com Vitor Roque de ‘9’. O Botafogo, por sua vez, estreou no Mundial com Igor Jesus e Mastriani, e o Fluminense teve Everaldo de titular no lugar do recém-recuperado Cano.