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Escola da Baixada Santista promove projeto de capoeira inclusiva

Por Anna Clara Morais em 10/06/2025 às 06:00

Foto: Reprodução/EducacaoSP
Foto: Reprodução/EducacaoSP

Com a proposta inicial de realizar releituras criativas de textos literários modernistas, o projeto Capoeira Inclusiva – Ritmo, Corpo e Inclusão nasceu na Escola Estadual Esmeraldo Soares Tarquínio de Campos Filho, em São Vicente, em 2024.

O projeto, pioneiro na região, conta com a participação crucial das aulas de Literatura da professora Luciana Franco na criação. Segundo o diretor do colégio, João Henrique Vilani, tudo começou a partir do comprometimento e da animação dos estudantes na realização de uma oficina em que precisavam transformar textos literários em expressão corporal.

Atualmente, para integrar as aulas, há a colaboração voluntária do ex-aluno da escola, João Miguel Macedo, graduando em educação física e mestre de capoeira. 

O projeto conta com a participação de 40 estudantes, com idade entre 10 e 20 anos, incluindo crianças com deficiência e que estão dentro do espectro autista (TEA), o que contribui para a promoção da educação inclusiva, através da convivência nos dias em que a atividade é praticada. 

Em cada aula, os participantes têm a possibilidade de aprender muito mais do que apenas um esporte, eles entram em contato com valores indispensáveis para o desenvolvimento pessoal de cada um. 

“Aprende-se a alteridade, pertencimento, inclusão, cultura afro-brasileira, musicalidade e empatia. Não há limites para a concretização de sonhos, inclusão e valorização do ser humano de modo universal”, conclui Vilani. 

No entanto, o programa não se resume apenas às aulas de capoeira, há também musicalização com instrumentos, como berimbau, atabaque e pandeiro; cantigas; contação de histórias e movimentos básicos adaptados a cada um dos alunos. 

“Os alunos acabam criando vínculos afetivos com a escola, entendem que o voluntariado e a inclusão são indissociáveis do mundo atual”, reforça o diretor. 

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