03/12/2025

Lula afirma que defendeu a Trump combate ao crime com inteligência e sem armas

Por Ricardo Della Colleta e Isadora Albernaz/Folhapress em 03/12/2025 às 09:50

Ricardo Stuckert/Divulgação PR
Ricardo Stuckert/Divulgação PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (3), que defendeu a Donald Trump ações conjuntas de combate ao crime organizado com o uso de inteligência, sem a necessidade do uso de armas.

Lula e Trump tiveram uma conversa por telefone na terça (2), na qual trataram principalmente sobre cooperação em ações de enfrentamento ao crime e à facções.

“Vamos utilizar a inteligência que nós temos, dos países que fazem fronteira com o Brasil, dos EUA, e de outras partes do mundo, para que a gente possa jogar todo o peso do mundo para derrotar as facções criminosas, o narcotráfico, e tantas outras coisas ilícitas”, disse Lula, durante entrevista à TV Verdes Mares, do Ceará.

“A gente não precisa utilizar arma, podemos usar inteligência para acabar com o narcotráfico e o crime organizado”, disse.

Ao levar diretamente a Trump ideias de cooperação contra o crime organizado e lavagem de dinheiro, Lula busca transmitir a imagem de que o Brasil tem instrumentos eficientes para atuar contra irregularidades.

O objetivo é rebater a argumentação de líderes da oposição e bolsonaristas segundo os quais facções criminosas, incluindo o PCC e o Comando Vermelho, deveriam ser classificadas de terroristas.

Auxiliares de Lula lembram que o enquadramento de grupos criminosos como terroristas é uma das principais justificativas para uma possível operação militar dos EUA na Venezuela. Nesse sentido, o Brasil quer evitar brechas que possam ser usadas no futuro para ações unilaterais contra o país.

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