Museu do Surfe esconde tesouros da história do esporte e de estrelas como Gabriel Medina e Kelly Slater

Por Laura Andrade em 20/12/2025 às 07:00

Reprodução/Livro: "Santos, onde nasceu o surfe no Brasil"
Reprodução/Livro: "Santos, onde nasceu o surfe no Brasil"

Muitos desconhecem que a origem do surfe brasileiro está diretamente ligada à história de Santos. Por causa dessa falta de conhecimento, grande parte das pessoas não reconhecem a relevância que isso tem para a cidade e, consequentemente, não compreende a importância do Museu do Surfe, espaço muitas vezes ignorado pelos locais.

O surfe no Brasil teve como ponto de partida a habilidade do jovem norte-americano Thomas Ernest Rittscher Jr, que em 1934, então com 17 anos, decidiu construir sua própria prancha “havaiana”, inspirada nos modelos que viu na revista Popular Mechanics. Com a prancha em mãos, passou a usar na praia do Gonzaga, em Santos.

Logo em seguida, sua irmã, Margot Rittscher, também seguiu o caminho do irmão e entrou para a história como a primeira mulher a surfar no Brasil.

Com o passar do tempo, em 1938, surfistas brasileiros como Osmar Gonçalves, Júa Haffers e Silvio Malzoni começaram a produzir suas próprias pranchas de madeira, todas feitas na região, com a colaboração do engenheiro naval Júlio Putz. Assim, formaram a primeira geração de surfistas genuinamente brasileiros, e praticando o esporte nas praias locais.

A modalidade ficou visível a todos, crescendo cada vez mais e se tornando o que é hoje. Atualmente é parte dos Jogos Olímpicos, conta com competições mundiais, movimenta milhões de dólares em premiações e inspira milhares de novos atletas por todo mundo.

Atualmente, o Museu do Surfe, localizado no Parque Roberto Mário Santini, o Emissário Submarino, conta sobre todo o início do esporte, as primeiras competições, os ídolos que o surfe formou na região, e também estão expostas mais de 70 pranchas, entre elas as dos brasileiros campeões mundiais, Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Adriano Mineirinho, e dos norte-americanos Kelly Slater e John John Florence.

Além de todos os atrativos citados acima, o espaço contém três salas especiais, a Picuruta Salazar, Cisco Araña, Osmar Gonçalves, que homenageiam três grandes nomes locais da modalidade.

Horário de funcionamento: O Museu do Surfe funciona de terça-feira a domingo, da 8h às 18h. A entrada é gratuita.

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