Audiência de instrução ouve testemunhas sobre morte de motociclista em Santos
Por Santa Portal em 17/07/2025 às 05:00

A audiência de instrução sobre a morte do motociclista Caetano Ribeiro Aurungo, em acidente automobilístico ocorrido em outubro do ano passado, foi realizada nesta quarta-feira (16), em Santos, no litoral de São Paulo.
Nessa audiência on-line, tanto as testemunhas de acusação quanto de defesa foram ouvidas. Todas as testemunhas da acusação estiveram presentes, porém uma de defesa faltou e, desta forma, uma nova audiência será marcada.
A data dessa nova audiência de instrução ainda não foi definida. Nessa futura sessão, a defesa deverá apresentar a sua última testemunha. Depois, o réu, João Pedro Donatone, também será ouvido.
Essa primeira audiência deveria ter acontecido em maio, porém foi remarcada atendendo a um pedido da defesa de Donatone. Os advogados do suspeitos argumentaram, na ocasião, que “provas importantes e imprescindíveis” não estavam nos autos. Desta forma, a solicitação foi atendida pela Justiça.
O caso
Caetano Ribeiro Aurungo, de 21 anos, morreu na madrugada do dia 19 de outubro, em um acidente de trânsito no Embaré, em Santos. O motorista do veículo, João Pedro Donatone, de 19 anos, foi preso em flagrante.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Militar informou que a vítima trafegava em sua Honda/PCX pela rua Conselheiro Lafaiete, quando foi atingida pelo condutor de um I/VW Jetta, que ultrapassou o semáforo fechado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada por volta das 3h40 para atender a ocorrência de acidente de trânsito com vítima. Ao chegarem no local, uma equipe do Serviço Atendimento Móvel de Urgência já estava no local e constatado o óbito do jovem.
Segundo o Ministério Público, as provas já presentes nos autos apontam a responsabilidade de Donatone no ocorrido, embora ainda estejam pendentes laudos complementares, como o exame de DNA e a perícia nos veículos.
O juiz de primeira instância considerou que a gravidade do crime justificava a adoção de medidas cautelares, como o monitoramento eletrônico, em vez da prisão preventiva. Diante desses elementos, a 11ª Câmara Criminal do TJ-SP concluiu que não há constrangimento ilegal contra o acusado e negou o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa de Donatone.