Baixada Santista registra aumento de 57% em furtos e roubos de joias
Por Anna Clara Morais em 05/07/2025 às 18:00

A quantidade de casos de furtos e roubos de joias dos mais variados tipos cresceu em mais de 57% em toda a Baixada Santista em 2025. A região, que conta com nove municípios, registrou um salto de mais de 270 ocorrências no primeiro trimestre deste ano, se comparado com o mesmo período em 2024. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) e o número faz um alerta em relação aos casos que vêm acontecendo nas cidades. Em 2024, em toda a Baixada, entre janeiro e março, foram 466 registros e, em 2025, o número foi para 736.
Dentre os principais objetos subtraídos, estão alianças, anéis, brincos, colares, relógios e pulseiras e, o que pode explicar esse aumento, é a cotação atual do ouro que, em abril atingiu o recorde de US$ 3.500,10 (R$ 20.300) por onça (31,1 gramas).
Os municípios que se destacaram pelo maior aumento absoluto foram Santos e São Vicente. Ambos foram responsáveis por 77 dos casos no ano passado, somando, juntos, 154. Já neste ano, cada um deles registrou 167 ocorrências do gênero, apontando um aumento de mais de 116%.
Em termos percentuais, Cubatão foi a cidade com o maior aumento, apesar dos poucos casos, se comparado com outros municípios da região. Em 2024, foram dez, mas, em 2025, pulou para 40, resultando uma variação de 300%.
Guarujá, em contrapartida, foi a cidade com a maior queda absoluta, mesmo ainda apresentando números altos: caiu de 144 para 127 (baixa de 11,8%).
Já em termos de queda percentual, Peruíbe se destaca, com mais de 26% de diminuição nas ocorrências, sendo 19 em 2024 e 14 em 2025.
Praia Grande entra para as cidades em que os casos aumentaram, o percentual é de mais de 80%, passando de 50 no ano passado para 90 em 2025. Bertioga e Mongaguá registraram saltos de 160% e 76%, respectivamente. Em Bertioga, foi de 20 ocorrências para 52, já em Mongaguá, de 21 para 37.
Para completar o panorama da Baixada Santista em relação ao furto de joias, Itanhaém surge como mais um dos município com registro de queda, sendo a diminuição de 12,5% de um ano para o outro, passando de 48 para 42.