Suspeito de envolvimento na morte de policial civil é preso no Morro do Pacheco
Por Santa Portal em 28/05/2025 às 15:30

A Polícia Militar prendeu, nesta terça-feira (27), em Santos, o sexto suspeito de envolvimento na morte do papiloscopista Marcelo Gonçalves Cassola, em agosto de 2022.
Segundo informações da PM, agentes do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) realizavam patrulhamento pelo Morro do Pacheco, quando abordaram um homem na região.
Após consulta aos antecedentes criminais, foi constatado que ele era procurado pelo crime de roubo, organização criminosa e pelo homicídio do chefe do Setor de Identificação da Polícia Civil.
Procurada pelo Santa Portal, a Polícia Civil confirmou que o foragido preso nesta terça teria envolvimento na morte de Cassola. Ele seria liderança de uma facção criminosa e, supostamente, teria dado o aval para o assassinato do papiloscopista.
Entenda o caso
O corpo do papiloscopista Marcelo Gonçalves Cassola foi encontrado com diversas marcas de tiros e com uma corda enrolada entre as mãos e as pernas, na noite do dia 22 de agosto do ano passado, em uma ciclovia na Caneleira, Zona Noroeste de Santos. A vítima apresentava marcas de tortura, em uma ação que chama a atenção pela brutalidade e explícita sensação de impunidade dos criminosos, ao abandonarem o cadáver em local público. A Polícia Civil acredita que ele tenha sido morto após passar pelo ‘Tribunal do Crime’.
Cassola apresentava mais de 30 marcas de tiros de armas como fuzil e pistolas calibres 9 milímetros e ponto 40. O corpo foi achado na ciclovia da Avenida Francisco Ferreira Canto, na Caneleira, por volta das 21h30 de segunda-feira, nas imediações do Estádio Espanha, do Jabaquara Atlético Clube.
O reconhecimento do corpo foi feito por meio das suas impressões digitais por colegas da carreira do próprio Cassola, lotados no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), na Capital. A vítima chefiava o setor de identificação no Palácio da Polícia, no Centro de Santos, e integrava a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Santos e Região (Sinpolsan).
Cassola tinha 50 anos. Era casado e deixou dois filhos.