Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.

17/05/2025

Após mais de 3 meses, Polícia Civil investiga circunstâncias da morte de criança em Guarujá

Por Santa Portal em 17/05/2025 às 06:00

Reprodução/Arquivo Pessoal
Reprodução/Arquivo Pessoal

Após mais de três meses, a Polícia Civil segue investigando a morte do menino Henry Lucca, de apenas dois anos, em Guarujá. A criança morreu no dia 31 de janeiro, no Hospital Santo Amaro.

A mãe de Henry, Natalya Karyna Prudêncio Barbosa, deixou o menino em casa com o padrasto, no dia 25 de janeiro, para ir trabalhar. Ao voltar, o padrasto Yuri Tainan de Souza, estava desesperado dizendo que a criança havia se engasgado com a comida e eles levaram Henry ao hospital.

Ao chegar no hospital e contar para os médicos o que aconteceu, ela foi orientada a fazer um Boletim de Ocorrência, mesmo sem saber o que poderia ter acontecido.

Com o registro do caso, a equipe do 1º DP de Guarujá passou a investigar o caso. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou a causa da morte.

“A conclusão do IML é que houve uma lesão na cabeça, mas a causa da morte foi broncoaspiração. Segundo relato da mãe, o padrasto teria dito que a criança teria mamado e caído, batendo a cabeça. A tia e o padrasto imediatamente levaram a criança até o hospital. A nossa função é verificar o que aconteceu e, mais do que isso, dar uma resposta para a genitora, que tem toda a razão de estar de luto e querer respostas sobre o que aconteceu”, disse a delegada Edna Pacheco Fernandes Garcia, do 1º DP de Guarujá, em entrevista ao Santa Portal.

A delegada responsável pelo caso destaca que é fundamental para as investigações que o padrasto seja ouvido sobre o que aconteceu naquele dia.

“A criança estava com ele, que chegou a levar o menino para o hospital. No entanto, pelo tumulto causado pela morte da criança, ele não foi mais localizado. Estamos realizando diligências para levantar a localização exata do padrasto, para que possamos ouvi-lo”, afirmou Edna.

A delegada ressalta que a Polícia Civil investiga as hipóteses que teriam causado essa morte suspeita. Edna, entretanto, é cautelosa ao falar sobre a possibilidade de ter ocorrido um crime.

“O laudo aponta que houve motivo para isso acontecer, mas não podemos dizer ainda o que causou. As possibilidades estão abertas, as circunstâncias da morte são suspeitas e estão sendo investigadas. O próximo passo, então, será colher elementos para localizarmos o Yuri, para que ele possa esclarecer o que aconteceu de fato, para que a gente tenha uma contrapartida dessa situação. Afinal, só ele e a criança estavam no local quando tudo aconteceu. Estamos tendo cautela para que a investigação feche todas as arestas e o caso seja elucidado, preenchendo todas as lacunas”, comentou.

A delegada fala ainda que, pessoas que tenham informações sobre o paradeiro do padrasto, podem entrar em contato com a Polícia Civil pelo telefone 197 ou pelo número do 1º DP: (13) 3386-6742.

“Qualquer informação que alguém tenha sobre onde está o padrasto será bem-vinda e vai ajudar a investigação. A pessoa não precisa se identificar nem nada. Assim a gente tem uma luz para dar solução a esse caso”, finalizou Edna Pacheco.

loading...