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Rodrigo Casa Branca promete geração de empregos e melhoria na zeladoria

Por Santa Portal em 27/05/2025 às 16:00

Divulgação
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O candidato à Prefeitura de Mongaguá, Rodrigo Casa Branca (União Brasil), de 44 anos, afirmou que, se eleito nas eleições suplementares de 8 de junho, vai atuar para a geração de empregos, com incentivos fiscais para atrair empresas, além de investir na zeladoria – destacado como principal problema da cidade. O empresário, que obteve 28,94% dos votos válidos no pleito de outubro, agora concorre novamente, tendo Rafael Donato (PSB) como candidato a vice-prefeito.

Casa Branca, que já chefiou a cidade interinamente em 2018, também destacou que o efetivo e a frota da Guarda Civil Municipal são defasados. Além disso, o candidato pontuou problemas na área saúde e o cenário político conturbado, simbolizado pela cassação do registro de candidatura de Paulinho Wiazowski (PP), que venceu o pleito realizado em outubro do ano passado. Apesar de eleito, ele não pôde tomar posse, conforme decisão monocrática proferida em dezembro de 2024 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com isso, as eleições suplementares de Mongaguá ocorrerão no dia 8 de junho, das 8h às 17h. Estarão aptos a votar as eleitoras e os eleitores com situação regular no cadastro eleitoral e domicílio na cidade até 8 de janeiro de 2025. A eleição será conduzida pela 189ª Zona Eleitoral – Itanhaém, responsável pelo município de Mongaguá, que conta com 17 locais de votação e 147 seções eleitorais.

Aproximadamente 50 mil eleitores estão aptos a participar do pleito. Casa Branca (União Brasil), que concorre com e esposa de Paulinho, Cristina Wiazowski (PP), concedeu entrevista ao telejornal Bom Dia Cidades, da Santa Cecília TV, nesta terça-feira (27). Cristina foi a convidada de segunda-feira (26). Confira a entrevista na íntegra abaixo:

Por que ser prefeito de Mongaguá?

O que Mongaguá sofre neste momento é com uma instabilidade jurídica e política. Estivemos à frente da prefeitura em 2018, durante seis meses de mandato interino, e realizamos um bom trabalho no município. Naquele momento, percebemos que Mongaguá pode prosperar e a população viu que poderíamos mudar a nossa cidade. Tivemos uma eleição suplementar e vencemos.

Então, sabemos que Mongaguá acredita e quer uma mudança. Queremos superar os problemas que estamos enfrentando no município. Tenho certeza de que vamos conseguir. É uma esperança de renovação para a nossa cidade.

Caso seja eleito, quais serão as prioridades do seu governo?

A zeladoria está bastante defasada. Foram anos de descaso. Temos problemas com mato alto, enchentes e sujeira. Em todos os bairros por onde passamos, a maioria da população reclama do estado das ruas e das calçadas. Então, este é um dos programas prioritários que temos hoje na cidade.

Não podemos esquecer também do principal serviço de saúde do município. Temos uma unidade de pronto atendimento (UPA) que precisa de manutenção. É uma unidade com o teto comprometido e falta de médicos. Ontem à noite, por exemplo, havia apenas um médico para atender, com dois enfermeiros.

A UPA fica no bairro Agenor de Campos, um dos mais populosos da cidade, e, infelizmente, não conta com um pediatra. Assim, uma mãe que tenha um problema com a criança precisa atravessar a cidade até o centro para conseguir atendimento médico. Precisamos trazer a especialidade de pediatria para esse bairro.

Em 2018, deixei a maternidade da cidade pronta. Agora, precisamos reabri-la. Portanto, na saúde, vamos atuar fortemente. Mesmo com a falta de medicamentos, nosso plano de governo contempla a distribuição domiciliar desses remédios.

Mas a zeladoria, infelizmente, é hoje nossa prioridade, porque sem ela não há saúde no município. Temos problemas com dengue e diversas outras questões relacionadas.

Aliás, gostaria de manifestar pesar pelo caso do homem que matou a cunhada e as sobrinhas. Pensando na segurança do município, atualmente temos 63 agentes e apenas um carro fazendo a ronda; o outro está quebrado. Este também é um dos grandes pontos que precisamos mapear e resolver na cidade.

Quais são os principais desafios de Mongaguá?

A geração de empregos é um grande desafio no nosso município. Em nosso projeto de governo, incluímos a proposta de geração de empregos com isenção de impostos.

Queremos atrair empresas de fora, oferecendo incentivos. Dependendo da quantidade de empregos que a empresa gerar no município, ela poderá ter isenção fiscal.

Por exemplo, se uma empresa vier para Mongaguá e gerar 50 empregos, daremos a ela isenção de impostos por um ano. Dentro desse projeto, vamos priorizar a contratação de mão de obra local. Já fizemos isso em 2018 e deu muito certo. Em apenas seis meses, conseguimos gerar quase 800 empregos.

Caso seja eleito, como será sua relação com a Câmara?

A Câmara está para legislar e o Executivo para executar. Claro que temos que trabalhar em harmonia. Eu já fui vereador, sei como funciona. Mas, com certeza, vamos nos entender, sempre pensando no que for melhor para o município.

Qual é a expectativa para a eleição?

A eleição será agora, no dia 8 de junho. Somos dois candidatos. Tivemos uma candidatura na qual fomos às ruas e explicamos para a população que a pessoa estava inelegível naquele momento. Parece que Mongaguá quis “pagar para ver” o que estava acontecendo e, mais uma vez, em 10 anos, temos duas eleições complementares.

Estamos propondo uma renovação, diferente da maioria dos candidatos e políticos que fizeram parte da história de Mongaguá. Agora, daquele lado estão aqueles que representam o passado, e, deste lado, estamos nós, que queremos um futuro melhor para a cidade.

Com certeza, queremos romper com a política dos últimos 30 anos. Queremos mudar Mongaguá e contamos com a população no dia 08/06.

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