Caixa de 17 anos é agredida e ameaçada por cliente em loja de Mongaguá; VÍDEO

Por Santa Portal em 18/12/2025 às 05:00

Arquivo pessoal
Arquivo pessoal

Uma adolescente, de 17 anos, foi agredida com um tapa no rosto e ameaçada por uma cliente enquanto trabalhava como operadora de caixa em uma loja no Centro de Mongaguá, no litoral de São Paulo. O caso ocorreu na tarde de domingo (14), dentro da loja Bem Barato, localizada na Praça Jacob Koukdjian, e é investigado pela Polícia Civil como lesão corporal e ameaça. Veja no vídeo abaixo.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Mongaguá, a vítima exercia normalmente suas funções quando uma mulher, ainda não identificada, entrou no estabelecimento acompanhada da mãe com a intenção de comprar bolsas.

Durante o atendimento, um dos produtos apresentou erro de cadastro no sistema. Ao tentar corrigir o código para concluir a venda, a jovem passou a ser hostilizada pela cliente, que se exaltou e acusou a funcionária de estar destratando-a.

“A fila do caixa estava grande, eu chamei caixa livre. Uma das bolsas passou com o valor errado, e elas já vieram na ignorância. Eu chamei minha colega para cancelar e, do nada, ela começou a me ameaçar, apontar o dedo na minha cara. A gente ficou quieta, não retrucou em nenhum momento”, contou em entrevista ao Santa Portal.

A mulher desferiu um tapa no rosto da jovem e, na sequência, passou a ameaçá-la. “Mongaguá é pequeno, ainda vou te pegar, vou te pegar na saída”, teria dito a agressora, segundo relato da vítima. Após a agressão, a cliente efetuou o pagamento das compras via Pix e deixou o local. “A mãe dela ainda disse: não perde tempo que esse lixo”, completou a atendente.

Abalada, a jovem foi levada ao Pronto-Socorro Central de Mongaguá, onde recebeu atendimento médico. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande apontou a presença de hematoma e hiperemia na face direita. Apesar das lesões, o exame clínico geral foi considerado normal, e a adolescente foi liberada após atendimento.

A perícia concluiu que a vítima estava apta para ocorrência policial, e foi expedida a requisição para exame de corpo de delito. As câmeras de monitoramento podem auxiliar na identificação da autora. Além disso, há a possibilidade de obtenção de dados da agressora por meio do pagamento realizado via Pix.

A vítima foi orientada sobre o prazo legal de seis meses para oferecer representação criminal, contado a partir do momento em que a autoria do crime for identificada. A jovem confessou que, apesar do medo, seguiu trabalhando normalmente no local.

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