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Bebê de Guarujá precisa de R$ 20 mil para tratar deformidade craniana com capacetinho especial

Por Rodrigo Cirilo em 07/06/2025 às 12:00

Acervo pessoal
Acervo pessoal

A pequena Kayla, de apenas 7 meses, enfrenta duas condições graves, a plagiocefalia e cranioestenose –problemas que afetam a formação do crânio e podem comprometer o desenvolvimento neurológico, motor, cognitivo e emocional. Para realizar o tratamento adequado, a família da bebê, que mora no bairro Pae Cará, distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá, lançou uma campanha virtual com o objetivo de arrecadar R$ 20 mil.

O valor será usado para a aquisição de uma órtese craniana, o chamado “capacetinho”, e também para cobrir os custos com transporte e acompanhamento médico periódico em São Paulo.

Em entrevista ao Santa Portal, a mãe, Vitória Sotero, de 24 anos, contou que Kayla passou mal e precisou ficar internada por oito dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) logo após o nascimento. “Com isso, ela não teve muita movimentação corporal, o que causou torcicolo. Isso agravou para uma plagiocefalia grave e, depois, para o fechamento precoce das moleiras”, relatou.

Como explicado por Vitória, as suturas do crânio de Kayla se fecharam antes do tempo, impedindo o crescimento normal da cabeça e aumentando o risco de deformidades e complicações neurológicas. Aos dois meses, sua cabeça começou a afundar de um lado, e o torcicolo sobrecarregou o lado direito, comprometendo o movimento do braço e da mão, que começaram a dar sinais de atrofia.

Acervo pessoal

Para não depender da fila do Sistema Único de Saúde (SUS) nem do convênio, a família iniciou sessões de fisioterapia particulares com urgência. No entanto, o neurologista alertou que uma cirurgia traria riscos e recomendou o uso do capacetinho como forma mais segura e eficaz de tratamento.

“O cérebro dela pode não ter espaço para crescer. O capacetinho serve para redirecionar o crescimento da cabeça, favorecendo o lado que não está se desenvolvendo corretamente. No caso da Kayla, isso já afeta a parte motora. Ela precisa disso para viver com saúde e dignidade”, explicou Vitória. “Desde os 4 meses estamos fazendo fisioterapia e já vimos grandes avanços no desenvolvimento dela”, completou.

Rotina de cuidados e desafios financeiros

Vitória trabalhava como cuidadora, mas precisou abandonar o emprego para se dedicar em tempo integral aos cuidados com Kayla e com o filho mais velho, Gael, de 6 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com isso, todas as despesas da casa e do tratamento passaram a ser responsabilidade do marido.

“Graças a Deus temos uma boa rede de apoio, mas qualquer valor faz diferença. A meta de R$ 20 mil também vai nos ajudar com as viagens a São Paulo, que serão feitas quinzenalmente para o ajuste da órtese craniana”, disse.

A campanha, iniciada no último dia 24, já conta com o apoio de 362 pessoas e ultrapassou a marca dos R$ 7 mil arrecadados. As doações podem ser feitas online, por meio do link. “Nos ajude a dar essa chance para nossa pequena guerreira. Ela precisa desse capacetinho para crescer com saúde e dignidade”, apelou.

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