Baixada Santista registra queda de 51% nas contratações em agosto, aponta Caged
Por Beatriz Pires em 30/09/2025 às 10:00
A Baixada Santista registrou em agosto queda de 51,45% nas contratações em relação ao mesmo período do ano passado, mostrando desaceleração pelo segundo mês consecutivo. Em agosto de 2024 foram contratados 2.270 novos funcionários, número que caiu para 1.102 em 2025. Os dados têm como base a atualização do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mede o saldo entre admissões e desligamentos no país.
Das nove cidades da região, sete terminaram o mês de agosto com saldo positivo, um a menos em comparação ao ano anterior. A Baixada Santista teve participação de 2,42% nas 45.450 admissões registradas no Estado de São Paulo, índice inferior ao de agosto de 2024, quando foram contratados 62.503 trabalhadores, sendo 3,63% na região.
Peruíbe foi a cidade que mais cresceu em contratações no comparativo anual. Em 2024, foram 11 desligamentos, enquanto em 2025 o município registrou 56 admissões (+609,09%). O setor de maior destaque foi serviços, com 36 novas vagas.
Em agosto de 2025, Cubatão demitiu 256 funcionários, contrastando com as 213 admissões de 2024 — um retrocesso de 220,19%. O setor da construção concentrou a maior parte dos desligamentos, totalizando 493. Praia Grande também apresentou queda: passou de 408 admissões em 2024 para 258 desligamentos em 2025, recuo de 162,75%.
Pelo sétimo mês consecutivo, Santos foi responsável pela maior parte das contratações. Foram 746 admissões, 16,55% a menos em relação aos 894 funcionários registrados em 2024. Já Mongaguá apresentou crescimento tímido de 7,14% nas admissões, passando de 28 em 2024 para 30 em 2025.
Guarujá teve retração significativa: em 2025 foram admitidos 277 trabalhadores, contra 413 no mesmo período de 2024 — uma queda de 32,93% nas carteiras assinadas.
São Vicente, Itanhaém e Bertioga, por outro lado, registraram crescimento nas admissões, com 311, 88 e 108 novos contratos, respectivamente. São Vicente teve aumento de 23,90% (251 em 2024), Itanhaém 33,33% (66 em 2024) e Bertioga 145,45% (44 em 2024).